ABSTRACT
Abstract The effect of root canal preparation technique on microcrack initiation is a controversial issue. This systematic review aimed to assess the role of root canal preparation techniques with different kinematics (manual, rotary, reciprocating, adaptive, self-adjusting file) on microcrack initiation. In vitro and in situ studies comparing the influence of at least two different root canal preparation techniques on the initiation of dentin microcracks were searched in PubMed/MEDLINE and SCOPUS up to June 5, 2018 without language and period restriction. Two authors independently reviewed all identified titles and abstracts for eligibility. Tables were generated to summarize the included studies, and the included studies were assessed for bias. Fifty-four (n=54) articles met the eligibility criteria. The results were classified according to the method used for microcrack evaluation, and most studies that used micro-computed tomography showed no formation of new cracks after root canal preparation. In general, the instrumentation techniques induced microcrack formation when the methods were destructive, irrespective of kinematics. In relation to the apex region, when the preparation working length was set as the root canal length subtracted of 1 mm, the risk of microcrack initiation reduces. The majority of the included studies had low risk of bias for all assessed domains. Our results seem to indicate that the various root canal preparation techniques considered in this study will not cause damage to the dental structure when adequately employed and the proper methodology is applied.
Resumo O efeito da técnica de preparo do canal radicular na iniciação e/ou propagação de microfissuras dentinárias é um tema controverso. Essa revisão sistemática teve como objetivo avaliar o papel das técnicas de preparo do canal radicular com diferentes cinemáticas (manual, rotatória, reciprocante, adaptativa e self-adjusting file) na iniciação e/ou propagação de microfissuras dentinárias. Estudos in vitro e in situ comparando a influência de pelo menos duas técnicas diferentes de preparo do canal radicular foram identificados no PubMed/MEDLINE e SCOPUS até 05 de junho de 2018 sem restrição de idioma e tempo. Dois autores revisaram de maneira independente todos títulos e resumos para elegibilidade dos estudos. Tabelas foram criadas para sumarizar os estudos incluídos e os estudos foram avaliados quanto ao risco de viés. Cinquenta e quatro (54) estudos enquadraram-se nos critérios de elegibilidade. Os resultados foram classificados de acordo com o método utilizado para avaliação das microfissuras. A maioria dos estudos que utilizaram micro-tomografia não demonstraram formação de novas microfissuras após preparo do canal radicular. Em geral, técnicas de instrumentação induziram formação de microfissuras quando os métodos de avaliação foram destrutivos, independente da cinemática. Em relação a região do ápice, quando comprimento de trabalho foi definido como o comprimento do canal menos 1 mm, o risco de indução de microfissuras é reduzido. A maioria dos estudos incluídos apresentaram baixo risco de viés para todos os domínios apresentados. Nossos resultados parecem indicar que as diferentes técnicas de preparo do canal radicular não causam danos a estrutura dental quando adequadamente utilizadas e a metodologia adequada é utilizada.